No ultimo sábado atendi um cliente pra lá de especial, fiz até um descontinho, rsrs' mais não se acostume, pois entrei neste ramo por causa do dinheiro e paixão agente consegue de graça, vou começar a contar todos os detalhes pois eu sei que é isso que interessa a muita gente...
Eu, Sophia Amaranto levei meu cliente até minha casa para que ele conhecesse uma amiga que trabalha no mesmo ramo, quando chegamos lá, ela não estava, o cliente super curioso em ver nossos acessórios e também todas as nossas Lingeries, daí foi o momento em que eu decidi que mostraria apenas pelo amiguismo que temos, só que eu não contava que ele ficaria exitado só em ver todos os nossos brinquedinhos, :) Para a minha sorte, ele me atacou da mesma forma que um leão ataca sua presa para saciar a sua fome, mais claro, existi três coisas que me deixa louca: a 1º DINHEIRO, a 2º SEXO e a 3º HOMEM QUE METE COM FORÇA, rsrs' (FazerOqueSeEuGostoMesmo?)
Fui ao banheiro, tomei banho, me arrumei e coloquei uma lingerie vermelha com uma liga na perna, Haha' em menos de 1 minuto ele já tinha tirado toda minha roupa, nem aguentei, parti pra cima e mandei ver, foi bastante inusitado, usamos um baralho de Kama Sutra e estávamos produzindo algumas posições bem diferenciadas, resumindo tudo, dou uma NOTA de 8,0 para ele, foi muito bom, espero que ele se torne um cliente VIP.
Beijos, da safadinha e calient'E; Sophia Amaranto. (6)
Farei deste blog, meu livro de confissões, aqui vocês vão acompanhar sobre todos os programas e vão saber como tudo começou, para nossos clientes, eles receberam promoções e tambem pontuações (mais claro que, o nome dos nossos clientes não será divulgado, será colocado um nome ficticio.
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
sábado, 25 de agosto de 2012
Todas as nossas garotas!
1. horrorqueen
2. jazmingarcia
4. karaleeriks4
6. missselena
7. daniellemgilliard
8. julseycat
9. SophiaAmaranto
10. marmulier
11. ceemaraj
12. naomihampshire
13- wonderwho
14. Samantha
15. cam_nhung
16. kelly318
17. sina_bebesita
18. haylay_baybehh
19. tiffany_nicolexo
20. itsraha
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Quando resolvi começar a fazer programa.
Conheci pessoas que me mostraram quão
amplo era esse mundo sexual. Tive contato com swing, casais que por
sinal literalmente só queriam usar, como se eu fosse um brinquedinho
para melhorar a relação deles, e não era assim que as coisas funcionavam
em minha cabeça, eu queria me diverti sexualmente sim, pois era muito
taradinha, não passava 1 semana sem transar, mas também poder ter amigos
que não me vissem apenas como um brinquedinho. Já fui para algumas
cidades conhecer casal ou homens, já fiquei algumas vezes finais de
semana com pessoas que vinham de outros lugares para me conhecer e fazer
sexo. Sempre em mim ficava aquela possibilidade de que uma hora eu ia
conhecer alguém muito especial. Engano meu.
Eu gastava para me manter bonita e
cheirosa para as pessoas me comerem e nem ao menos se preocuparem com o
meu prazer e meu bem estar, até que passei um aperto financeiro,
procurei emprego e nada dava certo os horários não batiam com o horário
da facul, sem contar que 1 salário mínimo não seria a solução dos meus
problemas, foi aí que eu pensei por que não cobrar? Se sexo eu já faço
com várias pessoas. Qual seria a diferença entre cobrar e fazer de
graça? Comecei a prestar mais atenção na net e vi que não seria tão
difícil. Entrei numa sala de bate papo após ter criado um blog com o
nome de Mila comecei a puxar papo e dizer que fazia programa, no mesmo
dia consegui meu primeiro cliente. Rezei muito para não me machucar e
para que fosse legal essa primeira saída que poderia ser a ultima, caso
não me fizesse bem.
Depois dos detalhes acertados dele ter
visto meu perfil e gostado marcamos em um supermercado. O homem tinha
uma ótima aparência, era perceptível o nível, bem apanhando, eu não
achei ruim pra começar, rs… O sexo foi bom um pouco diferente das outras
situações porque fui levada para um excelente motel, lógico que ele
queria prazer mas também se preocupou com o meu e no final das contas
ainda ganhei uma grana que foi ótima. Acreditem se quiser, mas no meu
primeiro programa eu consegui cobrar e convencer o meu cliente a pagar 250,00.
Quando cheguei em casa agradeci a Deus por ter voltado do encontro e
por ter me sentido bem, bem melhor do que o que eu esperava e já estava
pedindo perdão pela possibilidade de estar cometendo algum erro, pois
era isso que eu iria fazer daquele momento por diante.
Foto da Samatha!
Nem Tanto ao Ceú, nem tanto a Terra.
O Equilibrio das energias entre dois corpos é algo não tão simples de conseguir.
Se quer um corpo, junto com ele virá um calor ou frio, energia positiva e negativa, virá uma alma escondida.
De você receberei o mesmo, mas como adivinhar seus desejos?
Para ser tudo aquilo que você espera terei que ter intuicão, carinho e paciência.
Para superar tuas expectativas tentarei ser o máximo que puder, mas terei que ter o máximo de você também!
A lei da reciprocidade é o que funciona aqui!
Tudo que eu quero é que você seja felizzzz! Nem que seja somente por 1h.
COMO SER UMA G.P. DE LUXO²?
Muitas vezes sou chamada para acompanhamento em hotel, mas tenho preferência em atender no meu apartamento, pois é mais cômodo para mim, envolve menos custos e posso fazer um valor mais acessível. Além disso, eu preparo o local, com música ambiente, um aromatizador e visto uma lingerie bem sensual. Controlo o clima para que fique em harmonia.
Mas quando vou até o local, tenho que confirmar a ligação no hotel, tenho que gastar com maquiagem, perfume, tempo, roupas e o custo se eleva, consequentemente, aumento meu cachê e acrescento o taxi, que gentilmente peço para que o cliente providencie. Se não sinto segurança no procedimento e no cliente não presto o serviço.
Estes procedimentos são básicos de uma G.P. de luxo, pois são procedimentos, éticos, seguro e obvio, essenciais para uma apresentação positiva.
Eu fui chamada em um hotel esta semana, o cliente muito gentil, atencioso e simpático fez todo o procedimento sem hesitar, porém tinhamos um impasse, ele precisava de uma G.P. para o amigo, como eu não tinha, alguém que conhecia, disponível ele solicitou uma desconhecida. Que desastre! Agora eu vou contar o que não é uma G.P. de luxo.
Eu estava no meu prédio esperando o taxi que ele mandou para me buscar e chega uma figura sentada ao lado do motorista. Eu, até então, não sabia se era a mulher do motorista do táxi, ou uma funcionária, me passou tudo pela cabeça menos que ela era uma G.P. vocês já devem imaginar a figura!
Logo que abri a porta do táxi eu ouvi um grito: Oi colega! (rsrsrsrs) minha ficha caiu, era a tal que o meu cliente chamou para o amigo. Nossa! Eu fiquei com pena do cara! O perfume dela dava vontade de saltar do carro, o tom de voz era gritante, a intimidade com o motorista era fora do normal, por um momento eu achei que ela ia dar para ele para pagar a corrida, mas eu tentei ser simpatica. No caminho ela perguntou meu cachê e já impôs que queria o mesmo valor que já iria cobrar o mesmo do cliente querendo fazer um barraco. Eu já estava apavorada! O cachê dela era menor que eu meu, por que será? Não sou melhor que ninguém, mas meu perfume é um Mont Blanc, não por ser importado, mas o mais adequado para meu cliente que usava um CK, mas me diz se ela sabe o que é custo-beneficio.Previamente procuramos saber se o cliente irá encontrar sua mulher após o programa, conforme for não devemos usar perfumes.
Chegando no hotel eu perguntei se o motorista gostaria de receber do cliente, ela interrompeu e disse que o táxi ia nos esperar e que o cliente ia nos dar o valor do táxi. Eu fiquei quieta, pois já tinha feito minha negociação com meu cliente.
Cheguei na porta do quarto meu cliente muito querido me recebeu nos apresentamos e ela, nem disse boa noite, o cliente dela apareceu e com uma carinha de decepção a levou para o quarto dele, em menos de 5 minutos a louca, bate a nossa porta para discutir quem ia pagar o taxi, sobre cachês e etc, ela gritava no corredor e eu dentro do quarto bem quietinha, o meu cliente voltou e mudou de assunto e eu perguntei se havia algum problema, ele disse que não, que apenas não tinha dado sorte em chamar a G.P. para o amigo.
Meu trabalho foi desenvolvido com êxito, senti que o cliente curtiu, senti que ficaram descontente com o comportamento da doida, mas eles foram super educados. No final a corrida que normalmente custa R$80,00 foi cobrado R$100,00. Achei muito injusto, nesta atividade todos querem ganhar, explorar, em cima do nosso serviço? Até o motorista? Ética existe? A rpostituição está em todos os lugares.
Concluo que para ser uma G.P. de luxo devemos no mínimo ter uma boa educação, sermos discretas, cuidar do corpo e da aparência sempre, andar bem vestida, roupas de bom gosto, não precisa ser vulgar para ser sensual! E procure falar baixo! Por favor!
Um curso de etiqueta e boas maneiras é muito importante! Saber andar e falar corretamente é essencial para atender bons clientes. Quanto a perfumes, use os mais suaves e de preferência de marcas conhecidas e apropriados para estação e período do dia.
Existem vários sites que oferecem dicas e cursos gratuítos que irão contribuir para uma postura profissional mais adequada.
Ser uma G.P. de luxo é saber que é uma profissional como qualquer outra e que deve ser a melhor, se queres o melhor cachê e o melhor cliente!
Estou prestando Consultoria para que possam exercer esta profissão com dignidade, caso precisem de orientações escrevam para sophiaamaranto@gmail.com
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
O que é preciso para ser uma garota de programa?
Para ser uma profissional do sexo é necessário avaliar todas as possibilidades,
inclusive ser descoberto por familiares, amigos, conhecidos e até os
possíveis inimigos,rss… há quem não goste da gente e faça de tudo pra
prejudicar. Diante dessa visão e avaliação levando em consideração as
pessoas que você ama e os que te amam também.
No meu caso, tinha que esconder de
todos, todos mesmo no começo, exceto uma amigona que eu tinha certeza
que jamais me trairia. Sabe aquela amiga do peito? E sem contar que é
muito bom que pelo menos uma pessoa de confiança saiba, caso dê errado
alguma coisa tem quem possa pelo menos saber por onde começar a
procurar.
Pensei nos meus pais, coloquei na
balança, meu pai não mereceria que eu deixasse de fazer nada em minha
vida por causa dele, minha mãe é uma pessoa pra frente, não seria de
outro mundo, ela sabia que eu dava minhas escapulidas, rsss…ai pensei
nos meus irmãos, tios, avós e vi que era importante não expor eles. Por
que mesmo com todo esse blá blá blá a sociedade é maldosa e muito cruel,
eles sofreriam algum tipo de preconceito.
Quando conversei com essa amiga e tentei
falar, as palavras de cara não saiam e ela então começou a pensar que
poderia ser isso, rs… não foi tanta novidade assim, ela sabia de todas
minhas aventuras. Então confirmei e disse que tentaria fazer programa.
Ela pediu que não fizesse, se não me engano chorou e eu tentei
convencê-la de que não seria algo de outro mundo, disse q se fosse
insuportável eu não iria adiante e tomaria todos os cuidados possíveis.
Fazia questão de deixar anotado o endereço do motel com o quarto pro
qual eu iria me encontrar com o cliente, juntamente com o celular do
cliente, rsss…ah! Se eles soubessem disso, nem sairiam. Era a maneira
que eu tinha de deixar uma pista caso não retornasse para casa. A
gente não sabe quem vai encontrar depois da porta do quarto não é
verdade?
Gostar de sexo porque afinal de contas o trabalho vai ser muito sexo casual.
Providenciar um novo número de celular, parentes não poderiam jamais ver o meu número numa situação desta na net.
As fotos é essencial
fotos bacanas, criativas, que valorizem pontos positivos e disfarcem os
negativos. Lógico que no começo não se tem muita grana pra investir em
fotos profissionais, em lingerie lindas e caras. Mas quem é esperta dá
um jeito. O rosto é uma questão de escolha mostrar e ver o que se pode
perder com isso. Preservei meu rosto demais principalmente no começo,
depois mostrei parte dos olhos, da boca, as útimas fotos ficaram tão
lindas que chega fiquei irreconhecível para quem conhecia a minha vida
pessoal. Para quem tem marcas, tatoo, acho bacana preservar esse
detalhes.
Saber se portar, ser
objetiva, clara, profissional e isso não quer dizer fria, quer dizer que
você sabe pra que foi e o que quer daquele encontro. Ser GP me ajudou
em não ficar esperando amor dos homens depois da transa, a grana me
ajudou a fazer com que eu não cobrasse deles qualquer tipo de atitude
afetiva quando eu saísse do quarto. Lógico que cai em algumas lábias,
rsss…sempre tem uns manés caçadores de “puta” boba, no começo por mais
que eu tentasse ser profissional, todos eram meus “amigos” querem saber
de onde você vem, que curso faz, onde faz e por aí a dentro. Conselho de
amiga? Não diz, cliente amigo é cliente fiel, bom pagador que sai com
você sempre e não aquele que fica prometendo que vai sair contigo outras
vezes que gostou demais e nunca mais aparece.
Não se envolva com drogas,
se for beber com cliente muita atenção com seu copo, cuidado com
vícios. Esse meio é bem complicado quando se trata de drogas. Alguns
clientes usam, algumas meninas fazem uso de drogas diário, ficam
dependente e fazendo programa pra manter vício. Não vou me fazer de
santa e dizer que nunca usei droga, já experimente a maconha algumas
poucas vezes, mas nunca usei para ir atender, maior besteira fazer isso.
Usei por curiosidade, algumas pessoas sentem essa curiosidade, estudam o
campo antes, pensam nas possibilidades e sabem as conseqüências
daquele ato, em outro post conto a sensação do uso da maconha, (cannabis
sativa ).Você tem que ser o único a governar a sua vida, não uma droga
te dominar e fazer você estagnar no tempo.
Não deixar que te peguem de carro
é preferível que pague um táxi e se encontrem dentro do motel, na hora
de sair pegue novamente o táxi, é um gasto a mais, mas a segurança é
importante.
Acessórios, nem preciso
dizer que camisinha tem que ser o primeiro item da nécessaire,
lubrificante, sabonete íntimo, escova de dente e um creme dental, são
itens básicos.
Para começo essas dicas já dão uma bela
ajuda, o tempo acaba ensinando mais coisas, as situações aperecem e a
experiência faz a GP ficar aprendada.
Deixo um grande abraço para vc que leio meu texto.Os comentários são sempre muito bem vindos.
Notas dos clientes!
Ontem a
noite estava eu em casa, com toda a
agenda cancelada, mais uma ligação me deixou entusiasmada era o meu
primeiro cliente, nossa isso me deixou muito feliz, ele é m dos clientes mais
fieis que tenho, desde o inicio ele me procura, então já era de se esperar, meu
coração foi a mil e eu acabei saindo com ele, fomos a um barzinho, depois fomos
para um lugar mais reservado ou seja, sem rodeios fomos fazer mais um programa,
pelo sentimento que tenho por ele, nem cobro, ele é como se fosse meu
professor, sinto algo muito especial por ele, SOPHIA? Para com isso! Nesta
profissão não podemos nos apegar a ninguém e muito menos a um cliente, o que será
que esta acontecendo comigo? Meu coração bate forte quando ele liga, quando saímos
juntos é algo mágico, surreal, me sinto como uma garota que se apaixona pela
primeira vez, mais eu tenho que parar de pensar nele, mais quando eu quero
parar de pensar nele, ai é que eu penso mesmo. Mais eu sou uma profissional e
isto esta fora de cogitação. Fico por aqui, depois conto mais sobre meus outros
programas, ah!! A NOTA dele? Com certeza e sem duvidas é um 10 bem caprichado. Quando
ele ver este post ele vai reconhecer, pois eu adoro chamá-lo de MOLE. Kkk. Só agente
entendi.
PROMOÇÃO DO MÊS
A CADA 3 PROGRAMAS O 4 E FREE
E TODOS COM DIREITO A UMA MASSAGEM.
083-91876827
Sophia Amaranto.
Mais nunca sem camisinha dará, uhn!
Muitas pessoas vão condenar a atitude dele, mas eu não. FODA-SE quem
não concorda, pois isso nunca me preocupou. Eu sabia EXATAMENTE o que
estava fazendo e NÃO CULPO NINGUÉM, nem mesmo a minha mãe. Acho que
a culpa é algo estritamente PESSOAL. Ou a pessoa sente a própria culpa
ou não. Simples assim. NINGUÉM poderá forçar ninguém a sentir-se
culpado. REPITO: a escolha foi totalmente minha. Não me arrependo de
nada que fiz e faço, pois sou livre para fazer as minhas escolhas.
EU já estava TOTALMENTE DECIDIDA a me tornar uma GP de LUXO. Apenas
NÃO sabia como agir, pois NÃO queria ficar na rua, em bares ou em
qualquer outro local do gênero: “tentando” arranjar clientes, afinal, eu desejava ser prostituta, mas de LUXO.
A festa era algo que já estava em meus planos, mas encontrar Y foi um
PRESENTE. Eu já havia notado o seu olhar sutil, que me despia
lentamente, então facilitei um pouco, mas fiz isso porque senti TESÃO por ele.
Fui para a sacada e logo ele já estava ao meu lado.
Conversamos e ele disse que me desejava, mas eu respondi que NÃO seria de graça.
Chutei um preço que EU achei muitíssimo alto. Ele sorriu e disse que
pagaria o que eu cobrasse, pois ele tinha certeza que eu valia muito.
Senti claramente que o que mais o excitava era o fato de ser “sexo pago”
e com uma “gostosinha menor de idade”. Fomos para a sua mansão e antes
de transarmos, Y trouxe em dinheiro vivo o “dobro” do valor altíssimo
que eu havia cobrado. Devo ter feito uma cara de espanto nada discreta,
pois ele deu uma gargalhada gostosa. Percebeu claramente que aquele era
mesmo o meu primeiro programa. Depois ele me contou que sentiu um
carinho imediato por mim, além da atração óbvia, então resolveu cuidar,
zelando sempre por mim.
Ao final daquele encontro ele me deu mais uma quantia em dinheiro. Ei, que fique bem claro que ele nunca foi meu “cafetão”, aliás, eu NUNCA precisei de nada disso.
Nem de sites para divulgar o meu trabalho. Isso era feito de cliente
para cliente, começando por Y, entre os “desejosos” por “sexo
pago” e “seguro” da elite de São Paulo. Y sempre PAGOU MUITO BEM por
todos os programas que fez comigo. Também me deu conselhos que julgo
“preciosos” para a minha profissão.
Devo ressaltar aqui, que eu NÃO deveria ter transado sem preservativo,
mas eu confiei nele, confiei nos meus instintos. Isso foi jogar com a
sorte: NÃO RECOMENDO. Nisso, eu errei: FEIO. Ainda bem que ele era
um homem totalmente saudável eíntegro, apesar de muitos julgarem tudo
isso errado, pecaminoso, imundo, imoral etc… Depois ele mesmo me deu uma
“broca imensa” e me “orientou”, sem rodeios, como eu deveria agir com
os meus supostos clientes.
Sou uma garota de muita sorte por ter encontrado esse homem, que
julgo mais que um cliente, mais que um amigo… Sem dúvida, o meu primeiro
programa abriu as portas para o meu mundo “GP de LUXO”.
ADOREI a experiência que apenas fortaleceu a minha decisão. Só
esperei completar 18 anos para me declarar abertamente que era uma
prostituta de L-U-X-O. LUXO mesmo. Eu ditava as minhas regras,
escolhia os meus clientes e ganhava uma fortuna, fazendo exatamente o
que EU mais curto nessa vida: sexo.
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Paixão e GP's
Eis um grande mistério do universo das GPs: Paixão e amor.
GPs se apaixonam?
A resposta é sim, GPs se apaixonam, afinal elas também são mulheres com seus sonhos e fantasias.
A questão é saber quando a GP se apaixonou.
Clientes se apaixonando por GPs é algo extremamente comum, rotineiro para algumas inclusive. A diferença está no que a GP sente.
Muitas delas, já possuem um namorado (ás vezes até um marido) que
está ciente do que ela faz e não vê mal algum nisso (algum dia ainda
entrarei no mérito de discutir sobre a mentalidade de um homem que
aceita esse tipo de coisa).
Este é um caso bem comum, quando a GP tem um homem em casa e para
ela, todos os clientes são apenas clientes e a relação é estritamente
profissional.
Mas existe também os casos onde a GP se “apaixona” por um cliente.
Digo “apaixona”, pois nem sempre o que a GP sente é paixão de
verdade, afinal o interesse dela na pessoa pode ser mero interesse.
Seja interesse financeiro, pois ela vê nele alguém que pode lhe
sustentar ou mesmo alguém de quem pode abusar sempre que precisar de
mais dinheiro.
Esse tipo de interesse é extremamente perigoso. Perigoso para o cara
que está sendo enganado pela menina, pois enquanto não acordar deste
sonho, irá sempre ficar comendo na mão dela.
Pode ser também interesse afetivo, pois a maioria dessas meninas no
fundo é extremamente carente, afinal, vive de experimentar relações
sexuais, sem profundidade ou envolvimento algum e acabam sentindo falta
de alguma coisa e essa coisa é um pouco de afeto, que não raro, acabam
encontrando em algum cliente mais carinhoso, que acaba se apaixonando
por elas, ou acaba tendo o mesmo interesse afetivo.
Esta relação é uma relação perigosa para a menina.
Para a menina, pois não raro, elas acabam se sujeitando a fazer
várias coisas, apenas para agradar essa pessoa, afinal como ouvi de uma
delas:
“Eu faço esse tipo de coisa pra agradar ele, afinal ele já me aceita como eu sou, então acho que devo algo a ele.”
Ouçam o que eu digo, quem faz certas coisas apenas para agradar o parceiro, trilha um caminho perigoso e tortuoso.
Existe também o perigo do cara apenas estar usando a menina,
brincando com os sentimentos dela, atrás apenas de sexo de graça. Esse
tipo de relação não dura muito, pois quando o cara encontra outra pessoa
“melhor” ele logo descarta a menina.
Temos agora o caso em que ambos estão apaixonados, que lindo não é?
Pelo contrário, essa talvez seja a pior situação, pois acaba pondo em risco, tanto a menina quanto o namorado.
Ainda que o namorado aceite a menina como ela é, isso não significa
que o cara nunca vá sentir ciúmes dela e ele pode por fim acabar
sentindo ciúmes de um cliente regular da menina e armar um escândalo.
Ou caso ele realmente não sinta ciúme dela, será que ele não sente
vergonha dela? Ele a apresentaria aos amigos? A Família? E será que
contaria a eles o que ela faz de verdade?
Para a menina tende a ser algo problemático, pois isso pode afetar a
cabeça dela. Já conheci uma que depois que se apaixonou, não conseguia
mais trabalhar, chegou inclusive a perder clientes regulares por conta
disso.
Mas suponhamos que eles vençam todos esses obstáculos. Digamos que
ela inclusive se aposentou para agora poder se dedicar apenas ao seu
amor.
Será que eles conseguem deixar esse passado para trás? Será que
conseguem enterrar tudo o que aconteceu, sem precisar rezar para que o
passado nunca volte para lhes assombrar?
Bem, realmente eu não sei.
Por quê eu me importo com esse assunto?
Eu já fui apaixonado por uma GP.
Me apaixonei por uma dessas meninas. Nos dávamos muito bem, tínhamos
uma química incrível. Mas uma série de mal-entendidos nos separou e não
conseguimos mais voltar a ser como era antes.
E até hoje uma dúvida me assombra.
Eu me apaixonei por ela, se dúvida, cheguei a cogitar me tornar um desses namorados que aceita o trabalho da menina.
Mas nunca descobri qual o interesse dela em mim. Se meramente afetivo, ou se era financeiro.
Minha Propaganda!
Bom não vou deixar de fazer propaganda né...kkkkk Para quem quiser me contratar pelo email sophiaamaranto@gmail.com ou (083) 9187-6827
Bjinhos
Convite"
Bom depois destas turbulências estava no
bate papo divulgando meus serviços....e uma pessoa me perguntou se eu
queria trabalhar na casa dele e tals, me passou seu telefone fiquei
curiosa e liguei....depois disto fui a casa dele ele me convidou para
entrar quando eu entrei na casa dele senti uma paz tão grande e sem
contar q ele é uma pessoa maravilhosa(isso fui conheçendo com o
tempo)conversamos nos acertamos e assim passaria atender na casa dele...
com o passar o tempo a afinidade vai desabrochando...Hoje
ele é um dos meus melhores amigos, tenho um respeito muito grande
pelo Paulo.... porque ele é fantastisco.
Entre estas indas e vindas também conheci a
Ly q também atende na minha casa muito legal sincera,uma pessoa
fantastica que também se decepcionou com uma tal amiga. Engraçado....quando
é para os destinos se cruzarem não tem jeito. Às vezes tem pessoas que
se aproximam de você e que somam na sua vida, mas se aparecer aquela
pessoa que só subtrai a sua vida dispense pois esse tipo de pessoa faz
de tudo para ver voçê no chão sem saída e a unica altenativa é se
afastar,mas não totalmente...como diz aquele velho ditado...."Mantenha
seus amigos perto, mas os seus inimigos mais perto ainda."
Desabafo!
Bom
hoje vou fazer um desabafo...a maioria dos homens acham que somos
qualquer uma,mas muito pelo contrario cobramos para usarem o que temos e
somos muito mais honrradas q muitas mulheres por ai que por um simples
par de sapatos ja transa com um monte de homens...é o caso de uma
garota que conhecemos um dia em uma chacara q fomos eu e a Sa (mas fomos
pagas para isso.) Conheçemos essa garota lá e ela não era garota de
programa, ela apenas era amiga dos caras...essa garota bebeu um
pouquinho e resumindo transou com todos na chácara.Resumindo eu e a Sa
não fizemos praticamente nada e ainda a garota saiu com fama de puta,
isso pq esses homens que se dizem MACHO e que acham que lugar de mulher é pilotando o fogão são os maiores BAMBIS E QUEREM SER MACHOS dizem depois que as putas somos nós kkkkkkkkk (deixo
bem claro não são os caras da chacará que são bambis e sim esses homens
q a gente encontra nos bate papos da vida kkkkk)Mas dos MACHOS BAMBIS
OU VICE E VERSA CONTO DEPOIS RSRSS. É isso q eu quero que as pessoas se
concientize pq essa profissão é como outra qualquer e nem por isso sou
melhor ou pior que ninguém, a gente aprende a se cuidar mais, se dar
mais valor.Essa história da chacara conto em outra postagem. Bjokas
Obs:
Não sou preconceituosa apenas quis dizer q tem homens que querem bancar
de macho e não se assumem....tenho muitos amigos gays, lesbicas e outra
eu também sou bi....e amo meus amigos e temos que respeitar as
diferenças e o espaço de cada um.
Como tudo começou.
Olá a todos.
Resolvi fazer esse blog
para contar as experiências que passo no meu cotidiano,mas é claro como
sou uma profissional,não citarei nomes de clientes ou de pessoas que
trabalham comigo ou que são apenas amigos ,ok?! Usarei nomes sureais.
Epero que gostem ,e que passem a entender mais um pouco esse mundo e
também que a partir disto percebam que nos Garotas de programa também
somos seres humanos,com sentimentos e que temos nossas obrigações assim
como todos.
Bjokas e bom divertimento.
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Garota de Programa
Educada,muito simpática e extrovertida.Tenho certeza que terá excelentes momentos comigo!Gosto de conversar e deixar o cliente bem a vontade!Não sou mecânica,não gosto de sexo frio,falso!Por mais que tenhamos combinado previamente o momento,não fico contando os minutos no relógio!Gosto de ser Justa,o programa tem que ser Bom para Ambos!Além do Momento em si(ato sexual)tenho tratamentos diferenciados dentro do momento combinado.Total sigilo!
GP de luxo
Elas estão em faculdades, restaurantes caros, passarelas, baladinhas e festas da alta sociedade. Com calças Diesel, bolsas Louis Vuitton e sapatos Gucci, essas meninas de 20 e poucos anos circulam com homens casados, solteiros, executivos, príncipes, sheiks e, quem sabe, com aquele amigo seu – por até R$ 3 mil a hora. A reportagem da Tpm se infiltrou no mundinho VIP das garotas de programa de luxo de São Paulo – e revela que ele fica logo ali.
Andressa faz refeições de R$ 350, se hospeda nas suítes mais caras de São Paulo e ainda recebe em euro. Ela paga a faculdade com o que recebe de um cliente fixo
Pelo número que aparece no celular, Andressa* sabe que vai dormir fora de casa. Há um ano Nicolas* é seu cliente. Executivo italiano da indústria do petróleo, ele vem regularmente ao Brasil. Assim que desce do avião, telefona para Andressa e segue para o restaurante do hotel Fasano – um dos melhores do Brasil, onde um prato pode custar até R$ 350, um vinho pode chegar a R$ 40 mil e qualquer mulher é recebida por quatro funcionários diferentes, da entrada até a mesa.
De vestido Gucci (presente de Nicolas e um dos 80 que ela tem no armário) e bolsa Louis Vuitton, ela senta à mesa de frente para o “gringo”, que não pesa menos que 100 quilos. Ele segura sua mão, diz que está linda e pergunta o que quer beber. “Veuve Clicquot”, responde a garota de 25 anos, sem consultar o cardápio. Foi com ele que aprendeu que essa e Cristal são as melhores marcas de champanhe. O garçom serve a garrafa que custa R$ 406. Andressa não agradece. Abre o cardápio e seus olhos deslizam pela fileira dos preços. “Nem lembro o que comi da última vez. Escolho pelo mais caro, porque vendo que você é cara os clientes dão presentes bons”, explica. O raciocínio vale também para roupas e carros: “São investimentos”, resume ela.
Andressa faz parte de um grupo de cerca de 300 garotas de programa que vivem em São Paulo, e engana-se quem pensa que elas se resumem a “modelos-manequins”. São também estudantes de enfermagem e profissionais de marketing, entre outras ocupações. Passar uma hora com elas custa entre R$ 1 mil e R$ 3 mil. Mas com Nicolas, cliente fixo de Andressa, tem algumas diferenças. A primeira e mais importante é que ele paga em euro – e um valor acima da média: 1.500. Por esse preço, ela até topa passar a noite numa suíte cinco estrelas que pode custar até R$ 22 mil. Além de Nicolas, ela tem um cliente fixo de 60 anos – paga a mensalidade da faculdade de enfermagem com parte dos R$ 10 mil que recebe para encontrá-lo cerca de três vezes por mês.
De vestido Gucci (presente de Nicolas e um dos 80 que ela tem no armário) e bolsa Louis Vuitton, ela senta à mesa de frente para o “gringo”, que não pesa menos que 100 quilos. Ele segura sua mão, diz que está linda e pergunta o que quer beber. “Veuve Clicquot”, responde a garota de 25 anos, sem consultar o cardápio. Foi com ele que aprendeu que essa e Cristal são as melhores marcas de champanhe. O garçom serve a garrafa que custa R$ 406. Andressa não agradece. Abre o cardápio e seus olhos deslizam pela fileira dos preços. “Nem lembro o que comi da última vez. Escolho pelo mais caro, porque vendo que você é cara os clientes dão presentes bons”, explica. O raciocínio vale também para roupas e carros: “São investimentos”, resume ela.
Andressa faz parte de um grupo de cerca de 300 garotas de programa que vivem em São Paulo, e engana-se quem pensa que elas se resumem a “modelos-manequins”. São também estudantes de enfermagem e profissionais de marketing, entre outras ocupações. Passar uma hora com elas custa entre R$ 1 mil e R$ 3 mil. Mas com Nicolas, cliente fixo de Andressa, tem algumas diferenças. A primeira e mais importante é que ele paga em euro – e um valor acima da média: 1.500. Por esse preço, ela até topa passar a noite numa suíte cinco estrelas que pode custar até R$ 22 mil. Além de Nicolas, ela tem um cliente fixo de 60 anos – paga a mensalidade da faculdade de enfermagem com parte dos R$ 10 mil que recebe para encontrá-lo cerca de três vezes por mês.
Essas meninas não estão em casas como o Café Photo, que nos anos 90 era referência em prostituição de luxo. Hoje, estima-se que as garotas que frequentam o lugar cobram entre R$ 300 e R$ 500 por programa e chegam a atender até três clientes na mesma noite. Moram em regiões de classe média e média baixa de São Paulo, como zonas leste e norte, e fazem mais o estilo “gostosonas” do que as garotas de programa de luxo. Já essas meninas são discretas. Têm silhueta de modelo e não se vestem com decotes extravagantes, saias curtas e barriga à mostra. Além disso, não mentem o nome nem negam beijo na boca aos clientes.
As amigas de profissão da Andressa têm entre 20 e 25 anos e atendem, sobretudo, empresários. Apesar de terem alguns clientes solteiros e jovens, a maioria deles é casada e já passou dos 40. Eles fazem questão de pagar caro por uma hora ao lado de prostitutas que não dão pinta de prostitutas.
As garotas de luxo são muito parecidas com as mulheres que esses clientes conhecem nas baladas – mas com estas eles evitam ficar por serem casados ou para não correrem o risco de se envolver. “Vejo as garotas de programa como amigas que ajudo. É melhor do que ter uma amante, que pode começar a fazer cobranças”, explica Luciano*, 45 anos, casado, pai de dois filhos pequenos. Júnior*, um empresário de 32, enfatiza que a opção não tem a ver com estar mal no casamento: “Além da atração física, elas te elogiam, aumentam a autoestima. Por mais que o casamento seja maravilhoso, existem cobranças que com uma garota dessas não tem. Ela é só o lado bom”, confessa.
Os clientes levam garotas como Andressa para passear em seus aviões particulares, barcos, helicópteros ou carros como Mini Cooper, Audi e Land Rover. Talvez por isso, mesmo quando não estão trabalhando elas não cogitam a hipótese de usar transporte público. Se interessam em namorar homens que tenham seus 30 anos – mais novo, só se for filho de milionário – e um carro que valha cerca de R$ 450 mil, como uma caminhonete BMW. “Estou com um namoradinho, mas vou acabar hoje. É pobre”, desabafa a paulistana Patrícia*, amiga de Andressa, numa conversa com a reportagem da Tpm em um restaurante dos Jardins. “Não quero casar com um cara que ganha R$ 3 mil por mês. Pra ficar dividindo conta e sustentando filho? Tô fora”, solta.
Quando vão atender os clientes, elas usam táxi ou seus próprios carros – que vão de modelos populares, como Corsa, a importados automáticos, como Tucson. Se o cara é solteiro, muitas vezes são recebidas na casa deles, em bairros classe alta, como Jardins e Morumbi. Com os casados, os encontros costumam acontecer durante o dia, nos hotéis de luxo. Andressa conta que uma vez fazia sexo oral num cliente, no meio da tarde, quando tocou o celular dele. “Ele atendeu, fez sinal para eu continuar e falou: ‘Oi, amor, estou numa reunião’”, ri.
Por receio de serem vistos, os brasileiros não costumam circular com elas em lugares públicos. Em compensação, os estrangeiros parecem fazer questão do contrário. “Sei que sou o tipo de mulher que o cara quer exibir como prêmio”, confessa Andressa, contratada por gringos, como Nicolas, através de agenciadoras (cafetinas com quem não têm nenhum vínculo).
Mulheres invisíveis
Das outras mesas do restaurante, mulheres acompanhadas de seus maridos curvam o pescoço, como que para ver melhor “a menina que está com aquele gordo”. Andressa não desvia o olhar do cardápio nem do cliente. “Mulher, sempre que vê outra mulher bonita, olha com reprovação, é normal”, observa ela. Como não está namorando, não tem receio de se expor jantando ao lado de Nicolas – mas confessa que teria vergonha se ele fosse “muito velho”.
Apesar de Andressa estar à vontade, um funcionário antigo do restaurante garante que não reconhece seu rosto nem de nenhuma outra garota de programa de luxo por lá – onde é comum escutar engravatados falando inglês ou alemão em mesas que também já foram reservadas para Madonna e Yoko Ono. “Essas meninas existem sim. Mas, se vêm aqui, é com algum hóspede estrangeiro, e passam despercebidas”, garante, numa conversa informal.
De fato, é o que elas dizem. “Não vou sozinha num lugar desses”, comenta Andressa, incluindo aí restaurantes “da rua Amauri”, no Itaim Bibi, bairro em que circula boa parte do PIB nacional e onde ficam os sofisticados Parigi, Magari, Ecco, Forneria San Paolo, entre outros. Apesar de sentir-se bajulada pelos garçons desses lugares – “eles sabem que vão ganhar gorjetas gordas dos nossos clientes” –, para ela e suas amigas ir a um restaurante como esses em um dia de folga é “programa de velho”. Andressa prefere festas fechadas, como uma no terraço da Daslu a que foi recentemente, ou áreas VIPs de baladas como o sertanejo Villa Country, frequentado por paulistanas de todos os tipos e classes sociais.
Patrícia* também tem 25 anos, é formada em marketing, aluna de pós-graduação de uma faculdade respeitada de São Paulo e tem um cliente que deposita, “religiosamente”, R$ 5 mil por mês em troca de encontros esporádicos. Filha de um empresário bem-sucedido, ela tinha coleções de joias, sapatos, bolsas e viagens pelo mundo até seu pai perder tudo e ela passar a sustentar a casa com o salário de R$ 2.500 que ganhava como recém-formada. Há dois anos no ramo da prostituição de luxo, ela ajudou os pais a abrirem pequenas empresas e, quando não está trabalhado com eles ou com seus clientes, gosta de comer sushi em restaurantes de Moema – o que lhe custa uma média de R$ 100 por refeição, duas vezes por semana. Ainda mora com os pais, que acreditam que a filha ganhou uma bolada ao ser demitida do antigo emprego e que agora trabalha como freelancer na área de marketing. “Me considero privilegiada pelo meu trabalho. Essa oportunidade é um presente de Deus”, orgulha-se.
As amigas de profissão da Andressa têm entre 20 e 25 anos e atendem, sobretudo, empresários. Apesar de terem alguns clientes solteiros e jovens, a maioria deles é casada e já passou dos 40. Eles fazem questão de pagar caro por uma hora ao lado de prostitutas que não dão pinta de prostitutas.
As garotas de luxo são muito parecidas com as mulheres que esses clientes conhecem nas baladas – mas com estas eles evitam ficar por serem casados ou para não correrem o risco de se envolver. “Vejo as garotas de programa como amigas que ajudo. É melhor do que ter uma amante, que pode começar a fazer cobranças”, explica Luciano*, 45 anos, casado, pai de dois filhos pequenos. Júnior*, um empresário de 32, enfatiza que a opção não tem a ver com estar mal no casamento: “Além da atração física, elas te elogiam, aumentam a autoestima. Por mais que o casamento seja maravilhoso, existem cobranças que com uma garota dessas não tem. Ela é só o lado bom”, confessa.
Os clientes levam garotas como Andressa para passear em seus aviões particulares, barcos, helicópteros ou carros como Mini Cooper, Audi e Land Rover. Talvez por isso, mesmo quando não estão trabalhando elas não cogitam a hipótese de usar transporte público. Se interessam em namorar homens que tenham seus 30 anos – mais novo, só se for filho de milionário – e um carro que valha cerca de R$ 450 mil, como uma caminhonete BMW. “Estou com um namoradinho, mas vou acabar hoje. É pobre”, desabafa a paulistana Patrícia*, amiga de Andressa, numa conversa com a reportagem da Tpm em um restaurante dos Jardins. “Não quero casar com um cara que ganha R$ 3 mil por mês. Pra ficar dividindo conta e sustentando filho? Tô fora”, solta.
Quando vão atender os clientes, elas usam táxi ou seus próprios carros – que vão de modelos populares, como Corsa, a importados automáticos, como Tucson. Se o cara é solteiro, muitas vezes são recebidas na casa deles, em bairros classe alta, como Jardins e Morumbi. Com os casados, os encontros costumam acontecer durante o dia, nos hotéis de luxo. Andressa conta que uma vez fazia sexo oral num cliente, no meio da tarde, quando tocou o celular dele. “Ele atendeu, fez sinal para eu continuar e falou: ‘Oi, amor, estou numa reunião’”, ri.
Por receio de serem vistos, os brasileiros não costumam circular com elas em lugares públicos. Em compensação, os estrangeiros parecem fazer questão do contrário. “Sei que sou o tipo de mulher que o cara quer exibir como prêmio”, confessa Andressa, contratada por gringos, como Nicolas, através de agenciadoras (cafetinas com quem não têm nenhum vínculo).
Mulheres invisíveis
Das outras mesas do restaurante, mulheres acompanhadas de seus maridos curvam o pescoço, como que para ver melhor “a menina que está com aquele gordo”. Andressa não desvia o olhar do cardápio nem do cliente. “Mulher, sempre que vê outra mulher bonita, olha com reprovação, é normal”, observa ela. Como não está namorando, não tem receio de se expor jantando ao lado de Nicolas – mas confessa que teria vergonha se ele fosse “muito velho”.
Apesar de Andressa estar à vontade, um funcionário antigo do restaurante garante que não reconhece seu rosto nem de nenhuma outra garota de programa de luxo por lá – onde é comum escutar engravatados falando inglês ou alemão em mesas que também já foram reservadas para Madonna e Yoko Ono. “Essas meninas existem sim. Mas, se vêm aqui, é com algum hóspede estrangeiro, e passam despercebidas”, garante, numa conversa informal.
De fato, é o que elas dizem. “Não vou sozinha num lugar desses”, comenta Andressa, incluindo aí restaurantes “da rua Amauri”, no Itaim Bibi, bairro em que circula boa parte do PIB nacional e onde ficam os sofisticados Parigi, Magari, Ecco, Forneria San Paolo, entre outros. Apesar de sentir-se bajulada pelos garçons desses lugares – “eles sabem que vão ganhar gorjetas gordas dos nossos clientes” –, para ela e suas amigas ir a um restaurante como esses em um dia de folga é “programa de velho”. Andressa prefere festas fechadas, como uma no terraço da Daslu a que foi recentemente, ou áreas VIPs de baladas como o sertanejo Villa Country, frequentado por paulistanas de todos os tipos e classes sociais.
Patrícia* também tem 25 anos, é formada em marketing, aluna de pós-graduação de uma faculdade respeitada de São Paulo e tem um cliente que deposita, “religiosamente”, R$ 5 mil por mês em troca de encontros esporádicos. Filha de um empresário bem-sucedido, ela tinha coleções de joias, sapatos, bolsas e viagens pelo mundo até seu pai perder tudo e ela passar a sustentar a casa com o salário de R$ 2.500 que ganhava como recém-formada. Há dois anos no ramo da prostituição de luxo, ela ajudou os pais a abrirem pequenas empresas e, quando não está trabalhado com eles ou com seus clientes, gosta de comer sushi em restaurantes de Moema – o que lhe custa uma média de R$ 100 por refeição, duas vezes por semana. Ainda mora com os pais, que acreditam que a filha ganhou uma bolada ao ser demitida do antigo emprego e que agora trabalha como freelancer na área de marketing. “Me considero privilegiada pelo meu trabalho. Essa oportunidade é um presente de Deus”, orgulha-se.
Taís abre o guarda-roupa para escolher o que vestir para trabalhar. Entre as centenas de peças, Tufi Duek e Marc Jacobs. No alto, à dir., o gato de estimação, que dorme com ela
Luxo e lixo
Taís*, 23 anos, estudou teatro, fez fotos para um site sensual recentemente – o que inflacionou seu cachê mínimo para R$ 2 mil – e já saiu correndo de um hotel ao encontrar Nicolas, o cliente que agora é atendido por Andressa. “Quando vi aquele obeso deitado na cama, fui embora!”, conta. Ela acaba de terminar um namoro com um cara que sabia sua profissão e aparentemente aceitava. “Mas, na hora das brigas, ele jogava na minha cara”, lamenta. Taís atrasou um encontro com a reportagem da Tpm porque estava fazendo a unha numa quinta-feira à tarde. Ela adora ir com as amigas ao Studio SP, ao Bar Secreto, à Pink Elephant, ao D-Edge e a outras baladinhas frequentadas pela juventude paulistana.
Andressa ficou amiga de Taís quando viajaram juntas para uma cidade serrana em São Paulo, para trabalhar com uma turma de amigos empresários, banqueiros e executivos. Na ocasião, um deles fez questão de assistir a uma performance sexual entre as duas. Esse grupo viaja junto quatro vezes por ano para o interior do Brasil ou para algum lugar da América Latina. Leva sempre duas mulheres para cada homem e fecha os hotéis em que se hospeda, que costumam ser “pequenos e luxuosos” – Andressa e Taís garantem nem ter prestado atenção aos nomes desses lugares. Durante a viagem, todas as meninas têm direito a regalias oferecidas pelo lugar: piscina, ofurô, massagem, spa, comida no quarto, roupão extra...
Taís*, 23 anos, estudou teatro, fez fotos para um site sensual recentemente – o que inflacionou seu cachê mínimo para R$ 2 mil – e já saiu correndo de um hotel ao encontrar Nicolas, o cliente que agora é atendido por Andressa. “Quando vi aquele obeso deitado na cama, fui embora!”, conta. Ela acaba de terminar um namoro com um cara que sabia sua profissão e aparentemente aceitava. “Mas, na hora das brigas, ele jogava na minha cara”, lamenta. Taís atrasou um encontro com a reportagem da Tpm porque estava fazendo a unha numa quinta-feira à tarde. Ela adora ir com as amigas ao Studio SP, ao Bar Secreto, à Pink Elephant, ao D-Edge e a outras baladinhas frequentadas pela juventude paulistana.
Andressa ficou amiga de Taís quando viajaram juntas para uma cidade serrana em São Paulo, para trabalhar com uma turma de amigos empresários, banqueiros e executivos. Na ocasião, um deles fez questão de assistir a uma performance sexual entre as duas. Esse grupo viaja junto quatro vezes por ano para o interior do Brasil ou para algum lugar da América Latina. Leva sempre duas mulheres para cada homem e fecha os hotéis em que se hospeda, que costumam ser “pequenos e luxuosos” – Andressa e Taís garantem nem ter prestado atenção aos nomes desses lugares. Durante a viagem, todas as meninas têm direito a regalias oferecidas pelo lugar: piscina, ofurô, massagem, spa, comida no quarto, roupão extra...
O diário de uma garota de programa
“Como o colégio CAD ficava perto da casa onde trabalhava, já deu para imaginar quantas virgindades ‘desapareceram’ por lá… Os moleques iam em turma. Ligavam de um orelhão para saber se não tinha risco de aparecer polícia. A gente deixava a porta entreaberta e eles entravam correndo. Eu, com 17 anos, subindo com moleques de 12, 13 ou 14 anos. Que estranho: eu, que era inexperiente, estar na cama com alguém ainda mais inexperiente! Mas acabava sendo natural. Só quando chegávamos ao quarto alguns deles confessavam ser virgens. “Você não conta para os meus amigos que é minha primeira vez?’ Ensinava como abrir o primeiro sutiã da vida deles. Ligava o som e conduzia meu show. “Alguns foram alunos brilhantes”
O DOCE
VENENO DO
ESCORPIÃO!
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